Os representantes dos
patrões das equipas da Liga Norte-Americana de Basquetebol (NBA) e dos
jogadores chegaram a um acordo de princípio para pôr fim ao “lock-out”
e, se for aprovado, a competição pode começar no dia de Natal.
Com 147
dias de “lock-out” e depois de 16 horas de reunião que terminou ao
início da madrugada em Nova Iorque, o comissário da NBA, David Stern,
anunciou que foi “encontrado um acordo de princípio, que deve ser
submetido a uma série de aprovações e de operações muito complexas”.
“Estamos
confiantes de que tudo vai ser aprovado e que a época da NBA vai
começar a 25 de Dezembro”, afirmou Stern, mas o arranque do campeonato
está dependente do “sim” da maioria dos patrões das 30 equipas e dos
jogadores.
Isto implica nomeadamente que os jogadores,
discordantes em relação ao contrato colectivo de trabalho proposto,
retirem a acção judicial por abuso de posição dominante contra a NBA e
reconstituam o seu sindicato, ao qual retiraram o poder negocial a 14 de
Novembro para poderem avançar com o processo.
“Pensamos que era
do interesse de toda a gente tentar encontrar uma solução e salvar o
jogo”, declarou o director-executivo do sindicato dos jogadores, Billy
Hunter.
Se o acordo for ratificado, a pré-época abre a 9 de
Dezembro e o campeonato arranca no Natal, com mês e meio de atraso, e
cada equipa disputará 66 jogos na época regular em vez dos habituais 82.
No total, serão anulados cerca de 300 jogos.
Os detalhes do
acordo ainda não são conhecidos, mas segundo o “New York Times” ficou
assente uma divisão 50-50 entre jogadores e equipas das receitas de
anuais de 4.000 milhões de dólares (cerca de 3.000 milhões de euros). No
acordo anterior, os jogadores arrecadavam 57 por cento.
Sobre o
tecto salarial, outro dos grandes pontos da discórdia, nada foi
revelado, sabendo-se que algumas questões, como o sistema de controlo
antidopagem, ainda estão por negociar.
Afirmando que 22 das 30
equipas deram prejuízo na época passada e estimando as perdas em 300
milhões de dólares (cerca de 219 milhões de euros), os proprietários
declararam o “lock-out” 1 de Julho e reclamaram um sistema que permita
aos clubes mais pequenos continuarem competitivos, enquanto os jogadores
defendem os seus salários e um sistema de transferências mais flexível.
sábado, 26 de novembro de 2011
terça-feira, 22 de novembro de 2011
[Notícia] Jogadores retiram processo
Os jogadores da NBA retiraram nesta segunda-feira uma das duas ações contra os donos das equipas,
enquanto revisavam as suas opções legais no 144º dia de greve na liga
profissional de basquetebol americana.
Os atletas retiraram a ação na Califórnia, que incluía os Carmelo Anthony e Kevin Durant, apesar de terem conservado o direito de voltar a apresentar uma nova versão caso necessário.
Na última semana, os jogadores apresentaram ações contra os donos das equipas em Minnesota e Califórnia, mas aparentemente querem concentrar a demanda na primeira cidade.
O eixo da disputa judicial é o teto salarial dos clubes e a divisão dos 4 mil milhões de dólares em receitas.
A última proposta da NBA inclui uma divisão de 50-50 das receitas, assim como algumas concessões menores na estrutura do teto salarial. Os donos desejavam ficar com uma porção maior dos quase 4 mil milhões de dólares.
A consolidação das ações poderá ser um movimento estratégico com o objetivo de agilizar o caso, já que o perigo de suspensão total da temporada parece ser iminente.
Todas as partidas até 15 de dezembro foram canceladas, cerca de 26% da temporada (324 partidas).
Os atletas retiraram a ação na Califórnia, que incluía os Carmelo Anthony e Kevin Durant, apesar de terem conservado o direito de voltar a apresentar uma nova versão caso necessário.
Na última semana, os jogadores apresentaram ações contra os donos das equipas em Minnesota e Califórnia, mas aparentemente querem concentrar a demanda na primeira cidade.
O eixo da disputa judicial é o teto salarial dos clubes e a divisão dos 4 mil milhões de dólares em receitas.
A última proposta da NBA inclui uma divisão de 50-50 das receitas, assim como algumas concessões menores na estrutura do teto salarial. Os donos desejavam ficar com uma porção maior dos quase 4 mil milhões de dólares.
A consolidação das ações poderá ser um movimento estratégico com o objetivo de agilizar o caso, já que o perigo de suspensão total da temporada parece ser iminente.
Todas as partidas até 15 de dezembro foram canceladas, cerca de 26% da temporada (324 partidas).
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